Fras-le orienta caminhoneiros sobre fatores relacionados ao desgaste do freio

Condições de uso do veículo determinam quando deve ser feita a manutenção

19/09/2024

O transporte de cargas rodoviário é o modal logístico predominante no Brasil. A ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre - estima que existem cerca de 538.663 caminhoneiros autônomos, o que representa 77,62% do total de profissionais no Brasil e a frota de caminhões, segundo levantamento do Sindipeças, totaliza 2,1 milhões de unidades, com idade média de 11 anos.

Para garantir as boas condições dos caminhões e segurança no trânsito, a Fras-le, líder na fabricação de materiais de fricção, celebra o Dia Nacional do Caminhoneiro, destacando as principais características e dicas sobre desgaste e manutenção dos freios.

Desgaste dos freios depende de uma série de fatores

Robson Andriel Lipniarski, Consultor de Marketing de Produto da Fras-le linha Comercial, informa que o desgaste do freio do caminhão está diretamente ligado à realidade de cada caminhoneiro. Por isso, recomenda que o intervalo de inspeções periódicas deve considerar a frequência de uso do caminhão, condições às quais o veículo é submetido, relevo e pavimento das estradas onde transita, modo de direção, idade do caminhão, qualidade dos componentes e peso da carga transportada, entre outros fatores.

 

Por isso, é importante que o motorista fique atento aos sinais de desgaste dos freios e também faça um cronograma específico de manutenções com a ajuda do mecânico de confiança. Na visão do Consultor, essas práticas ajudam a garantir as boas condições de funcionamento do sistema. “Optar pela manutenção preventiva é a forma mais econômica e segura de evitar o surgimento de uma falha e que o caminhão fique parado na estrada, acarretando transtornos e prejuízos para o caminhoneiro”, acrescenta.

 

 

 

Freio a tambor é o sistema de frenagem dos caminhões que predomina no Brasil

Lipniarski explica que, essencialmente, há dois tipos principais de sistemas de freio para caminhões: o freio a tambor, que é o mais comum no Brasil, e o freio a disco. Os dois tipos podem ser acionados por meio de sistemas pneumáticos ou hidráulicos e podem contar com dispositivos auxiliares, como ABS e EBS.

 

Como funciona freio a tambor

O freio a tambor é composto basicamente por um tambor metálico e sapatas de freio, além dos componentes de fixação e acionamento. Seu funcionamento começa com a pressão no pedal de freio, que, por meio de ação pneumática, movimenta as sapatas de freio. Essas sapatas empurram as lonas de freio contra o tambor, gerando a força de fricção necessária para desacelerar o veículo.

 

Diferenças do freio a disco

O freio a disco é constituído essencialmente por pastilhas e um disco, juntamente com os mecanismos de suporte e acionamento. Entra em movimento quando o pedal de freio é utilizado pelo motorista, fazendo com que os pistões desloquem e comprimam as pastilhas contra o disco. O freio à disco permite uma dissipação de calor mais eficiente graças à sua maior exposição ao fluxo de ar, pode ter menor tempo de resposta quando acionado hidraulicamente, além de não acumular o particulado gerado pelo processo de fricção”, explica o Consultor.

 

Atuação dos dois sistemas

Lipniarski explica que, em ambos os sistemas, é o atrito da lona ou da pastilha contra o tambor ou o disco que converte a energia cinética em energia térmica ou, em outras palavras, faz com que o veículo inicie a redução de sua velocidade e pare o veículo.

COMPARTILHE

Leia também